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sábado, 22 de outubro de 2011

As crucíferas na prevenção do câncer

Para sorte de nós comuns mortais, grandes grupos e grandes empresários, como McDonald's e Steve Jobs, para citar alguns, financiaram o projeto Genoma.

O tabu da ditadura genética

Pelo desconhecimento dos mecanismos de síntese de proteína celular, o público leigo (talvez 99,99 % dos humanos) acha que, uma vez nascendo com uma informação genética em nosso DNA que resulta na ocorrência de câncer em determinada idade, o indivíduo vai ter câncer.

ISTO NÃO É UMA VERDADE

Fique o leitor sabendo que o metabolismo celular das células eucariontes (possuem núcleo verdadeiro) é tal que garante que a maior parte dos genes do DNA não são transcritos, ou seja, a informação de trechos do DNA, que correspondem às instruções para gerar determinadas proteínas, estão "silenciados". A situação é semelhante ao motoboy que chega em uma pizzaria para pegar uma pizza sem o talão de pedido do cliente preenchido.

Para ativar a transcrição de trechos de DNA para a síntese de proteínas são necessários muitos fatores químicos, ou seja, proteínas, enzimas (que também são proteínas) e sinais químicos ativadores. E se estes ativadores estiverem presentes mas existirem metabólitos ou nutrientes no interior da célula que os inativem, ainda a transcrição não vai ocorrer.

E a presença ou não de determinadas proteínas e sinais químicos na célula VAI DEPENDER DO QUE O INDIVÍDUO COME.

As crucíferas

Esta classe de alimentos engloba couve, couve-flor, brócolis, mostarda e repolho. No interior de nossas células, as moléculas de glicosinolatos destes alimentos são transformadas em indol-3-carbinol (I3C) e em Isotiocianato (ITC). O I3C inibi a carcinogenese (início do câncer).

Nas mulheres, o I3C diminui o estrógeno na circulação sanguínea, portanto diminui o risco de um "resto" deste hormônio alimentar o crescimento das células cancerígenas, pois do mesmo modo que as células sadias se beneficiam deste hormônio, tanto mais as cancerígenas cuja razão de crescimento é muito superior ao das células normais. Em resumo, corta-se um "excesso" que pode servir às células oportunistas do câncer.

Você pode estar se perguntando como um hormônio feminino normal (estrogênio) pode prejudicar o indivíduo, se ele vem da natureza. Para responder, basta seguir o senso comum, de que uma substância tem níveis satisfatórios em que é útil; em excesso, atrapalha.

Este composto tem ação comprovada em câncer de mama, próstata, endométrio, colo-retal, leucemia mieloide e recentemente comprovou-se a sua eficácia contra a leucemia/linfoma de células T em adultos. As células T são as que fabricam anticorpos, ou seja, nossas defesas (sistema imunológico).


Conclusão


Portanto, à mesa, não se esqueça de comer estes alimentos tão benéficos.